A [NINE] 1st International Conference on Artistic Research and Design Methodologies (1ª Conferência Internacional em Investigação Artística e Metodologias de Design) estreou-se nos dias 4 e 5 de dezembro, na Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo do Instituto Politécnico de Bragança (EsACT-IPB), e ficou marcada pelo encontro transdisciplinar entre investigadores, artistas, curadores e designers nacionais e internacionais.

Sob o tema “Do método à matéria: revelando práticas de investigação”, a conferência procurou encontrar um espaço de reflexão crítica e de intercâmbio em torno das práticas de investigação em arte e design e das suas interligações com áreas como a arquitetura, a literatura, o audiovisual e as artes performativas.

Para Ana Lúcia Pinto, uma das responsáveis pela organização da conferência, o balanço da primeira edição é “bastante positivo”, uma vez que superou o desígnio de afirmar o evento “dentro e fora de portas”. A docente da EsACT-IPB destacou a adesão dos parceiros internacionais, bem como a qualidade das mais de 40 comunicações apresentadas, distribuídas por sessões presenciais e sessões paralelas internacionais, keynote speakers e ainda dois workshops dedicados ao audiovisual e ao som.

No total, marcaram presença mais de uma centena de docentes, estudantes e outros participantes, tanto nas sessões presenciais realizadas na EsACT-IPB como nas ações descentralizadas que tiveram lugar na Estação das Artes (antiga Estação da CP de Mirandela) e na Galeria do Mercado. “Na região, tanto o projeto artístico como o projeto cultural, além de ser bem-vindo, é bem-vindo na parceria que estabelece com o IPB e esse é um aspeto a que queremos continuar a dar corpo”, recordou Ana Lúcia Pinto.

Designada NINE, numa alusão às nove instituições de ensino superior que integram a STARS EU, a conferência nasce com uma periodicidade bianual. A próxima edição está agendada para 2027, com o objetivo de aprofundar as colaborações entre os parceiros internacionais. “A aliança de universidades é uma realidade e gostávamos de a consolidar a nível presencial e potenciar um espaço em que as pessoas possam ter um diálogo mais aberto, mais livre e informal, que ajude a desenvolver mais parcerias e colaborações”, concluiu a responsável.