Para Ana Isabel Pereira, responsável pelo projeto, esta distinção foi recebida pela equipa com “elevado entusiasmo” e reflete a qualidade dos resultados alcançados. “O iMath transforma a aprendizagem da matemática, tornando-a inclusiva e personalizada, enquanto alia Inteligência Artificial com estratégias pedagógicas”, explica a docente.
O projeto surgiu da preocupação com a perceção generalizada de que “a matemática é difícil demais”, frequentemente associada ao abandono ou insucesso em áreas científicas com forte componente desta área do saber. “O iMath garante acesso igualitário à educação de qualidade, independentemente da origem, condição económica ou geográfica, fornece recursos digitais personalizados, promove a aprendizagem, ao mesmo tempo que facilita a participação de estudantes, independentemente da sua formação e do seu ritmo de aprendizagem”, sublinha a responsável.
O iMath foi coordenado por Ana Isabel Pereira, docente da ESTiG-IPB, e desenvolvido por uma equipa composta por docentes e investigadores do CeDRI: Florbela Fernandes, Fátima Pacheco, Beatriz Flamia Azevedo, Tânia Silva, Gabriel Leite e Ana Julia Briganti. Este projeto contou com o apoio logístico de Ana Raquel Rodrigues e com a participação da investigadora Inês Sena, enquanto representante da equipa de investigação do iMath na III Gala Prémios Erasmus +. O iMath teve, ainda, o envolvimento de um consórcio internacional que desenvolveu trabalho colaborativo ao longo de três anos.
Financiado pelo programa Erasmus+, o projeto premiado teve como objetivo transformar a aprendizagem da matemática por meio de tecnologia pedagógica adaptativa que orienta cada estudante, promove a autonomia e cria um modelo replicável de excelência educativa. A distinção foi atribuída numa cerimónia realizada no dia 10 de dezembro, no Pavilhão de Portugal, em Lisboa.